Não há exterminado. Desaparece o fenômeno; a substância é a mesma. Nunca viste ferver água? Hás de se lembrar-te que as bolhas fazem-se e desfazem-se de contínuo, e tudo fica na mesma água. Os indivíduos são essas bolhas transitórias.

sábado, 29 de setembro de 2012

Hahaha estava no rascunho, muito bom, é hora de publicar isso, o mundo não pode ser privado de tal perola!!!!

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Desbravei caminho estreito
Na aurora da minha vida
Tanto fiz, e de tanto jeito
Que fenda funda foi fundida
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Do melado lambuzei-me
Na Aurora da minha vida
Em sua fonte estreitei-me
Ainda lembro-me da descida
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Mas o tempo foi passando
Fiz estrada no caminho
Tanto fui que não tem jeito
De manter caminho estreito
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Muitos anos se passaram
O caminho foi ao largo
Muitas margens se abriram
No caminho consagrado
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Por um tempo cobiçado
Tal caminho hoje parece
Fenda funda do infinito
Abismo entregue a desconhecido
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Pobre Ser que imaginava
Que o caminho fosse estreito
E o cupido, mui amigo
Preparava a fenda funda
pro parceiro iludido.
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QUE MERGULHOUUUUUUUUUU

quarta-feira, 20 de junho de 2012

PRELUDE

O homem prelúdio anda pela praça, causa uma boa impressão, ele faz pose de manequim e cara de mistério, enquanto as pessoas se perguntam de onde ele vem, e por que estaria só. É o mestre das ações vestibulares, sempre gentil e afável, conquista, seduz e supera até as mais otimistas expectativas visuais.
Sempre preso ao planejamento, não quer sua liberdade cerceada, sequer ameaçada, cria uma barreira sentimental a qualquer investida ou aposta de uma aproximação mais real, tudo muito bem fundamentado em lógica, empirismos e supostos conhecimentos “a priori’”.
Sua história e composta de varias historias menores, todas com um único capítulo: o primeiro. Ele tem um novo projeto, que será sempre novo, pois é de projetos que ele vive.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012


Ouvi dizer que a vida recomeça a cada dia, ouvi até que na verdade a vida começa todo dia. Pois bem, estou pronto pra mais essa... o dia amanhece na cidade 6:35, calor...
eu não vejo o sol, ele nasce no leste, atrás do me prédio, mas o vejo refletido nos edifícios de vidro da Paulista. Vamos nessa, lutar pelo nosso espaço, pela nossa existência sem tanto sentido. Sentir-se útil vale a pena... Bom dia a todos. O tempo não para!